segunda-feira, 17 de setembro de 2018

SEGURANÇA DO TRABALHO?

Hoje em dia muitas empresas que atuam no mercado lutam e criam estratégias para se manterem no mercado e com isso buscar sempre difundir aos clientes e partes interessadas como sendo uma entidade empresarial diferenciada em muitos aspectos como tecnologia, inovação respeito ao meio ambiente e outros cartões postais que divulgam na mídia corporativa, no entanto, se analisarmos de forma bem mais profunda os números e registros internos de acidentes do trabalho essas empresas chegam ao ponto de até mesmo escravizar a mão de obra, isso mesmo, muitos fazem vista grossa para esse fato, mas é bem perceptível a quantidade de colaboradores que são afastados de suas atividades laborais pelo fato de estarem com algumas lesão funcional, e não estamos falando apenas de lesões físicas, mas também lesões psicológicas, lesões sociais, lesões morais e muitas outras. As grandes empresas se instalam em locais onde a mão de obra é leiga e desinformada de seus direitos e como são importante para que essas empresas tenham lucro no mercado competitivo. Aqui por exemplo na cidade no sudeste do estado do Pará, mas precisamente Parauapebas, uma cidade onde costumo dizer que não dorme, pois a grande mineradora que está instalada a quase 40 anos aqui na região explora a mão de obra de forma absurda, de forma desumana, chegando ao extremo de colocar seus colaboradores a ficarem expostos a riscos irreparáveis e que dependendo do caso os empregados nunca mais terão a saúde restaurada, jornadas extensas, fadiga mental, e muitas outras formas de agressão ao trabalhador. Isso é uma grande vergonha, pois o fato da empresa pregar aos quatro cantos do país que é uma empresa responsável e parceira, faz isto de forma simbólica e somente para fazer marketing, trabalhadores envelhecem mais cedo, perdem família, perdem amigos, e até mesmo a própria vida para manter a produção dentro da meta estabelecida. Esperamos que toda essa hipocrisia uma dia chegue ao fim e de fato as empresas que se dizem que tem a vida como maior valor, tenha de fato a segurança do trabalho na preservação da vida como sendo algo verdadeiro!

sábado, 25 de agosto de 2018

INCLUSÃO SOCIAL ESPONTÂNEA

Nos dias atuais é comum encontrarmos pessoas com deficiências inseridas no mercado de trabalho, este fato é um ponto importante a ser analisado, apreciado e também levado muito a sério por todos os profissionais de hoje em dia, visto que, apesar de haver uma quantidade expressiva de pessoas portadoras de necessidades especiais inclusas no mercado trabalhista, ainda existem muitos profissionais que não enxergam de maneira humana essas pessoas especiais, existe uma Lei 8.213/91 nacional que ampara e incentiva as empresas a praticarem esse plano, no entanto a grande maioria ainda desconhecem ou fazem “vista grossa” para o caso, pode-se entender como as empresas poderiam ajudar inúmeras pessoas com deficiência a serem inseridas no mercado e também intensificar ainda mais o reconhecimento tanto pelo lado profissional quanto pelo lado humano na sociedade.

Os profissionais que estão sendo formatados para o mercado atual com no caso dos engenheiros de diversos segmentos, tem um papel muito valioso neste sentido, pois, além de ajudar as organizações com seus conhecimentos técnicos e especialistas, podem também atuar como multiplicadores de boas práticas com relação aos princípios orientadores das relações humanas, buscando de forma ética e transparente orientar muitas classes aos quais tem contato dentro de uma empresa, devido a vantagem de que a profissão do engenheiro tem um grande privilegio de ter um contato nos dois pólos da pirâmide organizacional (chão de fábrica e gerência/diretoria), esse contato ajuda aos engenheiros a praticarem o que o pensador alemão Immanuel Kant (1724-1804), disse sobre a lei universal de agir corretamente e como isso pode influenciar sobre o outro, caso isso fosse uma prática constante dos profissionais de engenharia e demais áreas (arquitetura, medicina, administração, etc.), com plena certeza, a sociedade contemporânea seria bem mais rica de pessoas comprometidas com a questão dos direitos humanos, e talvez não haveria nem as leis que obrigariam empresas e órgão a terem cotas ou vagas impostas para pessoas especiais, essas vagas seriam disponibilizadas de forma espontânea, voluntária e de bom grado.